top of page

Urocultura

  • Foto do escritor: Dr. José David Kartabil
    Dr. José David Kartabil
  • 8 de ago. de 2019
  • 2 min de leitura

A cultura de urina, também chamada de urinocultura ou urocultura, é uma maneira rápida, eficiente, amplamente disponível e de baixo custo, para o diagnóstico de infecção urinária. Porém, nesse exame existe a possibilidade de que o crescimento bacteriano detectado possa ser devido a outros fatores, como contaminação da amostra, colonização da uretra e colonização de forma assintomática da urina na bexiga.

Foto: Freepik / Ilustração

Com vistas de diminuir a possibilidade de contaminação da amostra, e melhorar a confiabilidade do resultado, algumas orientações gerais para a urocultura devem ser seguidas:

• A coleta deve ocorrer em condições normais de hidratação, haja vista que a urocultura é um exame quantitativo;

• Utilização de frasco estéril com tampa, resistente a vazamentos. Após a coleta, fechar o frasco, sem tocar na parte interna;

• Volume mínimo de 1,0 mL (se somente a urocultura for solicitada), preferencialmente 10 ml.

• Retenção de, no mínimo, 2 horas entre a coleta e a última micção, para indivíduos com controle esfincteriano, não obrigatoriamente sendo a primeira urina da manhã;

• Lavar as mãos, realizar assepsia da região genital, e colher o jato médio (meio) da urina, sem interromper o fluxo;

• O tempo decorrido entre a coleta e a análise da amostra sem conservante é de no máximo 2 horas à temperatura ambiente, ou em até 24 horas sob refrigeração. Nas amostras coletadas com conservante (por exemplo: ácido bórico), o processamento da amostra pode se dar em até 24 horas à temperatura ambiente;

• A coleta de urina em comadre ou urinol não é recomendada;

• Em crianças menores, sem controle esfincteriano, o uso do saco coletor tem maior valor em descartar uma infecção, do que propriamente confirma-la. Nesses casos, a sondagem vesical é mais pertinente, podendo ser realizada também a punção suprapúbica.


Uma vez que os rins e a bexiga são locais estéreis, a presença de bactérias pode significar infecção urinária. No entanto, nem sempre a presença das mesmas se traduz em infecção ativa. Em certos casos, ela pode colonizar a uretra e a bexiga sem provocar alguma doença.

A importância da urocultura reside em determinadas situações, como:

• Quando o médico não se encontra seguro para tratar de uma infecção urinária apenas com o exame clínico;

• Quando o primeiro antibiótico utilizado não consegue combater a infecção;

• Quando existe a suspeita de pielonefrite (infecção renal);

• Em mulheres gestantes;

• Em casos de infecções urinárias recidivantes;

• Quando há febre sem origem identificada;

• Anteriormente a procedimentos urológicos.


O uso de antibióticos que não são adequados e eficazes para um microrganismos atrasa a recuperação da pessoa, trata parcialmente a infecção e favorece o desenvolvimento de mecanismos de resistência da bactéria, tornando a infecção mais difícil de ser tratada.

Por este mesmo motivo, é muito importante não utilizar antibióticos sem a orientação do médico e de forma desnecessária, pois isto pode acabar por selecionar bactérias mais resistentes aos antibióticos, diminuindo as opções de remédios para combater as infecções.

 
 
 

Comentários


cisd.png
Clínica em Sananduva

Rua Carlos Raymundi, 299 - Centro

Telefone: (54) 3343-1020

                  (54) 98421-6116

Dr. José David Kartabil (7).png
São José do Ouro

Rua João Carniel, 801 - Anexo ao Hospital São José

Telefone: (54) 3352-1558

                  (54) 9 99715-1558

Clínica em Lagoa Vermelha

Avenida Afonso Pena, 750, Sala 16, Ed. Lombardia - Centro

Telefone: (54) 99988-6073

Dr. José David Kartabil (3).png
Convênio
unimed altos da serra.png

Todos os Direitos Reservados© Desenvolvido 2018 por Co.Criar

Design sem nome_edited.png
bottom of page