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Gonorreia

  • Foto do escritor: Dr. José David Kartabil
    Dr. José David Kartabil
  • 6 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

A gonorreia também chamada de blenorragia, uretrite gonocócica, esquentamento é uma infecção bacteriana que acomete a uretra (canal por onde sai a urina, por isso também chamamos de Uretrite). Essa doença acontece depois de se ter uma relação sexual desprotegida com uma pessoa contaminada.

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Foto: Divulgação / Reprodução

A gonorreia se caracteriza por ardência ao urinar (a urina sai queimando e incomoda muito) e secreção no canal da urina de coloração amarelada, que pode manchar a cueca. Esses sintomas geralmente aparecem de 5 a 7 dias depois da relação sexual sem proteção. Já no sexo feminino ela pode não apresentar ou apresentar poucos sintomas, normalmente ocorre aumento no corrimento vaginal, que passa a ter cor amarelada e odor desagradável, dor e ardência ao urinar, sangramento fora do período menstrual, dores abdominais e dor pélvica.

A gonorreia é uma das infecções sexualmente transmissíveis (IST’s na nova sigla) que mais tem crescido no Brasil e no mundo. Além disso, em 2017 a Organização Mundial da Saúde alertou para como a bactéria Neisseria gonorrhoeae está se tornando cada vez mais resistente à antibióticos.

Há dois objetivos no tratamento de uma doença sexualmente transmissível (DST/IST): o primeiro é curar a infecção do indivíduo, enquanto o segundo é interromper a cadeia de transmissão da doença. Para isso, além de tratar o paciente, é importante localizar e examinar todos os seus contatos sexuais para tratá-los, se indicado. A gonorreia precisa ser tratada imediatamente, pois ela pode ser transmitida para outras pessoas e pode causar sérios problemas para o paciente.


A infecção na uretra pode se espalhar para outros órgãos do trato geniturinário e levar a estreitamento do canal uretral (estenose de uretra), condição de difícil tratamento e que pode levar a muita dificuldade para urinar e necessidade de realizar uma cirurgia no futuro. Além de orquiepedidimites, prostatites, etc.

No sexo feminino a gonorreia pode se espalhar pelo útero e pelas tubas uterinas, causando inflamação nestes e nos demais órgãos genitais internos femininos, conhecida como DIP (doença inflamatória pélvica). Essa doença aumenta os riscos de complicações na gravidez e podem levar à gravidez fora do útero e, também, à infertilidade.

Se prevenir é a melhor estratégia, sempre usar camisinha na relação sexual, evite ter relações sexuais com pessoas diagnosticadas com gonorreia até que estejam completamente tratadas.Para evitar futuras transmissões da infecção, é importante também que todos os parceiros ou parceiras sexuais sejam tratados. A doença pode voltar caso uma das partes não tenha recebido tratamento adequado.


http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_doencas_sexualmente_transmissiveis.pdf

 
 
 

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