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Doença de Peyronie

  • Foto do escritor: Dr. José David Kartabil
    Dr. José David Kartabil
  • 29 de ago. de 2018
  • 2 min de leitura

doença de peyronie
Foto: Reprodução / Internet

A Doença de Peyronie é uma patologia de causas desconhecidas que se caracteriza pela presença de fibrose no revestimento dos corpos cavernosos, provocando uma tortuosidade do pênis, que determina tanto desconforto físico e psicológico.

A curvatura do membro só é percebida durante a ereção. Ou seja, quando o pênis está flácido, apenas a fibrose é notada durante a palpação do pênis como nódulos endurecidos, essa fibrose limita a elasticidade dos tecidos, ou seja, quando gera uma pressão no pênis por ereção encontra um tecido menos elástico e estará associado à diminuição do tamanho do pênis.

O problema acomete cerca de 10% dos homens, segundo o que informa a literatura médica, porém, a prevalência pode variar de 0,5% a 20,3% na população. Acomete principalmente homens acima de 40 anos, mas pode acometer jovens.


Sintomas como dor no pênis, presença de caroços no membro ou tortuosidade na ereção devem motivar a busca de orientação com o urologista, que irá decidir a melhor alternativa terapêutica para o caso.


Foto: Alexandre Miranda / Reprodução

Na literatura existem várias teorias para surgimento da lesão, ainda não é totalmente conhecida, mas há possibilidade de gênese imunológica

Dentre elas, a mais aceita é de micro fraturas nos corpos cavernosos , durante a vida sexual desse paciente. Essas micro fraturas teriam surgido durante as relações sexuais, mas sem importância clínica ou sem o devido diagnóstico. Essas micro lesões nos corpos cavernosos permitiriam o extravasamento de sangue entre o corpo cavernoso e a fina camada da túnica albugínea, que os envolve. Ao longo do tempo, esse coágulo localizado sofreria ação várias células do processo inflamatório como: mastócitos, TGF beta1, miofibroblastos e plaquetas. A deposição desestruturada e desorganizada de fibras colágenas nesse processo cicatricial errático desenvolveria calcificação e retração da área acometida e consequente curvatura dos corpos cavernosos. Vários trabalhos científicos associam a doença de Peyronie a outras condições clínicas como: diabetes, câncer de próstata, etilismo, tabagismo, contratura de Dupuytren, além uso de betabloqueadores para controlar a hipertensão arterial.


O tratamento do paciente já inicia no primeiro contato. Os pacientes com doença de Peyronie tem o fator psicológico já bastante afetado. São geralmente pacientes depressivos e com baixa auto-estima. É importante reforçar que a doença não é um câncer de pênis; e que com a terapêutica disponível, provavelmente o paciente retornará a vida sexual satisfatória. Em 20% dos casos, as placas desaparecem espontaneamente, sem tratamento algum, em um ano e meio, dois anos.

Inúmeros tratamentos clínicos estão disponíveis, todos eles de difícil de comprovação da sua eficácia.


Após a doença estabilizar e esgotadas outras possibilidades de tratamento clínico, reforçando que só depois de um a dois anos de evolução da doença e apenas quando a alteração a disfunção erétil, dor intensa na parceira, estresse emocional na parceira ou prejudica o intercurso sexual, o que ocorre em alguns pacientes temos a indicação cirúrgica, principalmente em curvaturas penianas acima de 60 graus.

 
 
 

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