Cirurgia Robótica
- Dr. José David Kartabil

- 2 de out. de 2019
- 2 min de leitura
Os robôs, oriundos da ficção, têm se tornado cada vez mais presentes na realidade contemporânea. De fato, é possível vê-los trabalhando em lugares nos quais o ser humano não consegue ir, devido às suas limitações biológicas, e auxiliando, mulheres e homens, em diferentes campos do conhecimento, como a área da saúde.

O desenvolvimento do sistema cirúrgico da Vinci, no qual o cirurgião realiza o procedimento através de um console (ou dois consoles quando realizada por dois cirurgiões), o qual controla três ou quatro braços mecânicos remotamente (Sistemas da Vinci S, Si e o mais atual, o modelo Xi). Permitem a realização de operações sem a presença física do cirurgião ao lado do enfermo, e tem aprovação do FDA.
Com progresso da robótica na área da saúde, nota-se que a implementação de robôs tem sido benéfica em procedimentos cirúrgicos de cabeça e pescoço, gastrointestinais, ginecológicos, cardíacos e urológicos.
O uso do sistema robótico trouxe um benefício enorme à urologia, proporcionando cirurgias muito mais precisas e menos invasivas, o que é traduzido em uma recuperação mais rápida e em menor período de internação.
Embora o nome possa sugerir que a cirurgia seja feita pelo robô, o procedimento é totalmente realizado pelo médico cirurgião, que controla todos os movimentos dos braços robóticos a partir de um console próximo à mesa de cirurgia. É necessário ainda que um segundo cirurgião permaneça ao lado do paciente para trocar as pinças e fazer outros ajustes necessários durante a operação.
Boa parte dos benefícios da cirurgia robótica podem ser observados, sobretudo, nos procedimentos mais complexos e delicados da oncologia. É o caso, por exemplo, da retirada de tumores de próstata ou de rim. A precisão do robô pode oferecer ao paciente menor risco de sequelas, principalmente as mais temidas, como impotência e incontinência urinária, no caso do câncer de próstata. No que diz respeito ao câncer de rim, a grande vantagem é a possibilidade de realizar o que chamamos de nefrectomia parcial, ou seja, a retirada apenas do tumor do rim, preservando o órgão.

A Pós-Graduação Ciências Médicas de Minas Gerais (PGCM-MG) é vinculada academicamente à Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) e mantida pela Fundação Educacional Lucas Machado (FELUMA) para oferecer cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu e Lato Sensu.
O cursos desenvolvidos pela PGCM-MG são reconhecidos pelo MEC e estão em consonância com a postura inovadora exigida pelo atual contexto da educação e da tecnologia na área da saúde.
A Feluma é pioneira na aquisição do robô cirúrgico da Vinci®






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