Andropausa
- Dr. José David Kartabil
- 2 de ago. de 2018
- 2 min de leitura
Andropausa não é o termo mais correto do ponto de vista urológico. O correto é a síndrome denominada D.A.E.M, que significa Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino.
A testosterona é o principal hormônio do corpo do homem. Ela é responsável pelo desenvolvimento de características masculinas no organismo e pela função sexual. Com a chegada dos 40 anos, a produção desse hormônio sofre um leve declínio.
os sintomas mais frequentes são: diminuição da libido (apetite sexual), redução da capacidade erétil, irritabilidade, insônia, diminuição da força muscular, desânimo, aumento de peso (cintura abdominal).
Os sintomas mais comuns da Andropausa/DAEM são:
• Fadiga;
• Perda de massa óssea e muscular;
• Aumento da gordura visceral (na barriga);
• Comprometimento da memória e funções cognitivas;
• Mudanças de humor (irritabilidade, angústia, picos de emoção);
• Diminuição ou perda da libido;
• Diminuição do número de ereções noturnas ou matinais;
• Disfunção erétil;
• Pele seca;
• Fogacho (calorão);
• Anemia;
• Queda de cabelo e/ou crescimento reduzido da barba e redução dos pelos do corpo.
A partir dos 40 anos, todos os homens estão propensos a manifestar andropausa/DAEM, entretanto as chances são ainda maiores para os paciente com esses riscos:
• Diabéticos;
• Depressivos;
• Hipertensos;
• Obesos;
• Alcoólatras;
• Fumantes;
• Sedentários.
O diagnóstico é feito através da história clínica, exame físico e dosagem laboratorial dos hormônios masculinos no sangue. Outras doenças que podem ter sintomas semelhantes como exemplo é a depressão.
O tratamento é preferencialmente realizado repondo-se a testosterona por via injetável ou por aplicação na pele. Cada paciente deve ser tratado individualmente e o acompanhamento periódico é importantíssimo para afastar doenças que podem ser agravadas pela reposição hormonal, como o câncer da próstata.

Usar testosterona sem indicação e/ou acompanhamento médico pode causar uma série de efeitos colaterais, como infertilidade, atrofia dos testículos e câncer de próstata.
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU )desaconselha e reprime severamente o uso sem prescrição médica de qualquer medicamento à base de testosterona. O seu uso está indicado nos casos de hipogonadismo, ou seja, nos homens que têm níveis baixos desse hormônio e é claro sintomas.
“O uso da testosterona sempre deve ser acompanhado por um médico”.
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