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A Vacina para HPV

  • Foto do escritor: Dr. José David Kartabil
    Dr. José David Kartabil
  • 17 de jan. de 2019
  • 3 min de leitura

O objetivo da vacinação contra o HPV (Papiloma Humano) no Brasil é prevenir o Câncer de colo de útero, de pênis, de boca, de garganta, de ânus, refletindo na redução da incidência e da mortalidade por estas enfermidades.

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Foto: Divulgação

No mundo, dos 2,2 milhões de tumores provocados pelo vírus e outros agentes infecciosos, 640 mil são causados pelo HPV.

A Vacina HPV é distribuída gratuitamente nas unidades básicas de saúde. Para estar realmente protegido é necessário tomar duas doses da vacina, e essa segunda dose deve ser tomada 6 meses após a primeira.

A vacina estimula a produção de anticorpos específicos para cada tipo de HPV.

Devem se vacinar contra HPV: meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

Nas Clínicas Particulares ela é recomendada a homens até 26 anos e mulheres é segura até os 45 idade. Nesse caso, porém, é necessário pagar pelas doses. Vale lembrar que imunização não cura o HPV, mas previne o contágio pelas espécies virais que a pessoa ainda não “pegou”.

TAMBÉM DEVEM RECEBER A VACINA: (No posto de Saúde)

Pessoas de 9 a 26 anos vivendo com HIV

Transplantados

Oncológicos

Meninas e meninos que chegaram aos 15 anos, sem completar as duas doses também podem atualizar o esquema vacinal

A segunda dose da vacina HPV é aplicada seis meses

após a primeira.


Mais sobre o HPV


O HPV (Papilomavírus humano) está associado às verrugas, independentemente de onde elas se localizem.

Há cerca de 40 anos, um cientista alemão Harab zur Hausen, passou-se a relacionar o HPV ao câncer genital, notadamente o do colo do útero.A transmissão se faz por contato sexual na imensa maioria dos casos. O feito rendeu um prêmio Nobel Hausen.

Como o vírus permanece imperceptível no organismo humano por muitos meses ou até anos, a maior parte das pessoas vai entrar em contato ao longo da vida, existe o risco de transmissão, seja no homem, seja na mulher. Na dependência do estado imunológico da pessoa, o vírus pode ser eliminado do corpo ou até se multiplicar, levando a doenças a ele relacionadas, sendo a mais grave o câncer.

O homem exerce um importante papel de transmissor do vírus, o que aumenta a chance de câncer de colo uterino nas suas parceiras sexuais.

Quanto mais precocemente se inicia a vida sexual de um indivíduo e na relação direta do número de parceiros com os quais ele mantenha estas relações, a incidência de doenças causadas pelo HPV passa a aumentar significativamente.

O uso de camisinha, importantíssimo na prevenção das mais diversas DSTs, não assegura 100% de proteção contra o vírus, pois as áreas perigenitais expostas e em contato direto com a do parceiro contaminado podem ser palco de doenças, sobretudo as verrugas.

Calcula-se que o preservativo consiga barrar entre 70 a 80% da transmissão do patógeno, que também se dá por contato direto com a pele ou mucosa infectada, ainda assim, o preservativo é uma ferramenta poderosa na prevenção de doenças outras transmitidas pelo sexo e não se deve esquecê-lo nessas circunstâncias.

Hoje, graças ao avanço das pesquisas científicas em países desenvolvidos, contamos com vacinas que visam a prevenir as infecções pelo HPV e, consequentemente, o câncer genital, anorretal e da laringe, principalmente.

Com esse intuito, é fundamental que as pessoas, tanto os meninos quanto as meninas, sejam vacinadas antes de iniciarem a atividade sexual. Quanto mais cedo receberem a vacina, tanto mais protegidas elas se tornarão. O ideal é receber a proteção a partir dos 9 anos, antes do início da vida sexual. A imunização é oferecida gratuitamente a meninos e meninas de 9 a 14 anos nas Unidades Básicas de Saúde de todo o Brasil.

A vacina também é válida para aqueles indivíduos já infectados pelo vírus e que cursam com recidivas, embora a sua eficácia não seja comparada àquelas pessoas vacinadas de forma mais tenra.

É relevante e fundamental que se frise a necessidade imperiosa do uso da camisinha por pessoas já vacinadas contra o vírus, pois não podemos esquecer que outras dezenas de doenças podem ser transmitidas pelo sexo. E ainda não há vacinas contra elas.

Trabalhos apontam que a vacina para o HPV, contribui com a redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres.

E previne:

70% cânceres do colo útero 90% câncer anal

63% do câncer de pênis

71% dos cânceres de vulva

72% dos cânceres de orofaringe 90% verrugas genitais.

 
 
 

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